quinta-feira, 9 de julho de 2009

Para refletir

Somos a vela que orienta o barco perdido,

Somos a água que irriga.

Somos de tudo um pouquinho...

As oportunidades estão a nos chamar e, se quisermos enxergá-las,

é preciso acordar o espírito todos os dias.

Se o dia clareia um após o outro

porque também nós não clareamos a nosso ignorância?

Não basta apenas dizer: é preciso que o corpo assuma

a identidade do que fora dito.

Quem poderá dizer que o amor é um

caminho sem ação?

Nem sempre o que achamos que é verdade tem a verdade em si...

porque, tudo que vai além, pode tornar-se equilíbrio nas cordas do dia-a-dia.

No entanto, o silêncio silencia o tagarela.

Assim, quem acorda todos os dias tem obrigação de também acordar o espírito.

O vazio de uma palavra contém o sal da ignorância. A palavra deve ser uma semente que multiplica sempre, embora nem toda fala é comunicação; comunicação é o princípio de uma fome saciada. Por que nunca perguntamos (para nós mesmos )se realmente somos felizes?

A simplicidade é alavanca que constrói um edifício.

Não adianta choro

não adianta lamentar

não adianta mentir, esconder-se.

Não adianta omitir

Não adianta raiva

não adianta zanga

não adianta subterfúgio.

Não adianta poesia

não adianta gratidão

não adianta solidão,

o que mesmo adianta,

é a vida transformada aos princípios de Deus.

Tudo deve ser feito tal qual o ourives na sua arte.

Não, não é o dia que nos ensina...

Não, não é a noite que nos inspira...

Não, não é a palavra que nos transforma.

Não, não, não queira nada que não venha, ou melhor, que não esteja vivo dentro de ti.

No asfalto quente de nossas vidas,
muitas vezes nos deparamos com aquilo que não compreendemos.
No chafariz de nossas lágrimas,
não adianta querer enganá-las;
porque nossos olhos não eram controlados por nós.
Algumas vezes nos engasgamos com palavras que nunca saíram de nós!
Talvez quando nossos corpos se libertarem, totalmente, do véu do passado, dos olhares entre a
brechinha da telha, do coração velho, as nossas asas deem o voo que ultrapassem o que os olhos humanos "quase sempre enxergam."



Prof. Almir Gomes

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