quinta-feira, 23 de julho de 2009

TP3: Navegando com os gêneros textuais

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Tudo que fazemos por amor tem um gosto apropriado por aquilo que se faz.

É... É mais uma etapa que trilhamos nas veredas do Gestar. Dessa vez, foi a TP 3, a rainha dos contos maravilhosos e das descobertas quando pintamos o papel pela a primeira vez: o texto.
Aqui, trabalhamos esse, de forma dialógica. Para isso, os professores cursistas se apropriaram de gêneros textuais diversos, e, com enfoque maior, na intergenericidade.
Foi um encontro bem pluralizado. Os professores cursistas apresentaram trabalhos com gêneros textuais voltados à realidade dos escolares, bem como prática de leitura na esteira autor-texto-leitor.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Para refletir

Somos a vela que orienta o barco perdido,

Somos a água que irriga.

Somos de tudo um pouquinho...

As oportunidades estão a nos chamar e, se quisermos enxergá-las,

é preciso acordar o espírito todos os dias.

Se o dia clareia um após o outro

porque também nós não clareamos a nosso ignorância?

Não basta apenas dizer: é preciso que o corpo assuma

a identidade do que fora dito.

Quem poderá dizer que o amor é um

caminho sem ação?

Nem sempre o que achamos que é verdade tem a verdade em si...

porque, tudo que vai além, pode tornar-se equilíbrio nas cordas do dia-a-dia.

No entanto, o silêncio silencia o tagarela.

Assim, quem acorda todos os dias tem obrigação de também acordar o espírito.

O vazio de uma palavra contém o sal da ignorância. A palavra deve ser uma semente que multiplica sempre, embora nem toda fala é comunicação; comunicação é o princípio de uma fome saciada. Por que nunca perguntamos (para nós mesmos )se realmente somos felizes?

A simplicidade é alavanca que constrói um edifício.

Não adianta choro

não adianta lamentar

não adianta mentir, esconder-se.

Não adianta omitir

Não adianta raiva

não adianta zanga

não adianta subterfúgio.

Não adianta poesia

não adianta gratidão

não adianta solidão,

o que mesmo adianta,

é a vida transformada aos princípios de Deus.

Tudo deve ser feito tal qual o ourives na sua arte.

Não, não é o dia que nos ensina...

Não, não é a noite que nos inspira...

Não, não é a palavra que nos transforma.

Não, não, não queira nada que não venha, ou melhor, que não esteja vivo dentro de ti.

No asfalto quente de nossas vidas,
muitas vezes nos deparamos com aquilo que não compreendemos.
No chafariz de nossas lágrimas,
não adianta querer enganá-las;
porque nossos olhos não eram controlados por nós.
Algumas vezes nos engasgamos com palavras que nunca saíram de nós!
Talvez quando nossos corpos se libertarem, totalmente, do véu do passado, dos olhares entre a
brechinha da telha, do coração velho, as nossas asas deem o voo que ultrapassem o que os olhos humanos "quase sempre enxergam."



Prof. Almir Gomes

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Tudo depende de mim


Tudo depende de mim.
Mesmo que o dia não apresente o brilho que me faz viver melhor, tudo depende de mim;
Mesmo que o asfalto quente de minha vida me arraste pelas avenidas de mim, tudo depende de mim;
Mesmo, mesmo, mesmo assim serei guerreiro (devemos ser), um trunfo para as horas situacionais, não é preciso beijar a nuvem para saber que ela existe, basta pintar no papel pingos de nós mesmos, autenticar e vivificar nossas aspirações.
Um veio d’água nunca será cortado a faca peixeira, assim como a Semana de Arte Moderna não passou de um coroamento...
Tudo
Depende
de mim.
Prof. Almir Gomes